sábado, 28 de dezembro de 2013

Os Ecomen nunca foram presos na Rússia e não são celebridades ecológicas. São educadores.

Oh! Pobrezinha da brasileira que foi presa na Rússia por uma manifestação realizada por lá! Até parece que o mundo todo vai mesmo encarar a questão ambiental com mais seriedade, a partir de agora! Ridículo!
Que me perdoem os iniciados, os da patota e os cientistas, mas ser preso por "ativismo ecológico", nos dias de hoje, é de um ridículo sem tamanho. Tirando os amigos, os parentes e os "ecologistas de plantão", quem ainda se lembrará disso no dia 1 de janeiro de 2014? Então, no que isso contribuiu, efetivamente, para a preservação do planeta? O que ficará de positivo para a história da humanidade, em função dessa prisão?
A impressão que dá, é que algumas ONGS, que vivem de doações, patrocinam "ativistas" e promovem esses eventos "marqueteiros", apenas, para conseguir mais doações. Enquanto isso na África...a miséria continua.
Esse momento já passou, o mundo já sabe dos perigos do aquecimento global, da poluição, da extinção das espécies...Toda a "mídia" já conhece, também, essas palhaçadas que dão audiência, graças ao "coitadismo" hipócrita. Correm, imediatamente, para mostrar e faturar em cima do evento. E não passa disso.
A maior parte das pessoas acha "tocante", uma graça mesmo, mas continua desperdiçando recursos naturais e poluindo sem parar.
Sabe porque? Por quê não foram educadas para respeitar a natureza e o planeta.
É difícil para um adulto sem educação (como a maioria dos seres humanos), entender que o planeta tem recursos limitados. O exemplo que justifica o desperdício, vêm do primeiro mundo onde os ricos e "esclarecidos" consomem mais do que nunca.
A conclusão é que, dos 5 bilhões de humanos que habitam o planeta, possivelmente, 90% não estão nem aí para nada, por motivos diversos que começam na ignorância e na pobreza e terminam no descaso e no egoísmo do consumo desenfreado.
Reunir "meia dúzia" de crianças, ricas, ou pobres e mostrar como se planta vegetais sem agrotóxicos pode ser muito bonito mas essas crianças são tão poucas que, daqui a 20 anos, quando estiverem por força da sobrevivência trabalhando em diversas áreas, serão voto vencido. Qualquer decisão que obrigue governos, empresas e empresários a buscar caminhos alternativos à poluição, desperdício e destruição, será deixada de lado por ser "muito cara". A maioria sempre será contra.
E já que ações "marqueteiras" e "escolinhas verdes" não resolvem, qual será a solução?
A solução, como sempre, está na cara mas não acontece por falta de recursos financeiros: é a  Educação Ambiental Infantil, através de entretenimento. 
Sem a chatura didática e polítcamnte correta, os Ecomen tem contado histórias com ação e aventura em HQs, sem apoio financeiro de nenhuma empresa, ou entidade pública, até hoje.
Com algum apoio, poderão ser desenvolvidas, cada vez mais HQs, animações e games, que mostrem a todas as crianças, a necessidade de preservar o meio ambiente, de forma divertida.
Afinal, quem nunca praticou uma boa ação, inspirado em algum feito de um super herói da sua infância?
Ajudem a salvar o planeta, a humanidade e os Ecomen! ecomen@ecomen.com.br - faça contato.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Educação Ambiental Infantil é o melhor caminho para a preservação do planeta e todos vão acabar concordando!

FINALMENTE, estou terminando a segunda história dos Ecomen, "O Ataque das Superbactérias". Isto acontece 22 anos após o término da primeira história, "Ecomen os Defensores da Terra Contra W.C. Poluente". 

RIDÍCULO! Tanto tempo para fazer apenas duas historinhas infantis!
Pode ser...mas quem é o ridículo? Nos idos de 1992, a primeira história com 32 páginas, feita "à mão", saiu do nada e ficou pronta em tempo recorde. Em 60 dias tive a idéia, criei os personagens, escrevi a história e convenci uma amiga ilustradora a trabalhar comigo sem remuneração (não havia nem remuneração para mim). Em 60 dias, “Ecomen os Defensores da Terra Contra W.C. Poluente”, estava pronta para ser impressa e eu já havia começado a escrever as histórias seguintes.
OS CONTATOS feitos na época para publicar os Ecomen, me levaram à Brahma (ainda não era AMBEV), onde conhecia algumas pessoas do Dpto. de Mkt., que gostaram da idéia. O projeto envolvia uma promoção com o Guaraná, no Xou da Xuxa (a Xuxa nunca deve ter ouvido falar disso) e a troca de embalagens para reciclagem, por revistas. Seriam feitas 6 vinhetas em desenho animado para veicular a promoção na TV.
APÓS APRESENTAR o projeto ao Mkt da Brahma, fui informado de que haviam 5 projetos disputando a verba para a Rio92. Um tempo depois haviam 3 projetos ainda na disputa, mais um tempo 2 e finalmente recebi a boa notícia: seu projeto foi aprovado e na próxima semana vamos nos reunir para assinar a proposta e começar. Maravilha!
NADA DISSO. Alguns dias depois recebi outra ligação dizendo que a verba havia sido cortada e que eles não fariam nada para a rio 92. E não fizeram mesmo!
ENTRETANTO, não perdi o pique. Afinal o mundo havia descoberto o ambientalismo e os ambientalistas, naquele momento, eram os "ecochatos" com seu discurso hermético e que só encontrava "eco" neles mesmos. Ecomen eram outra história. Educação sem parecer educação, ambientalismo sem ser chato. Os Ecomen jamais diriam às crianças que elas não deveriam fazer isso, ou aquilo, apenas mostrariam com exemplos, em suas histórias, as consequências das agressões à natureza.
A PARTIR DAÍ começou a pregrinação desses 22 anos. Ao longo desse tempo, apareceu e desapareceu o Capitão Planeta (insuportavelmente chato e politicamente correto), li sobre um personagem na Alemanha que vendeu 5 milhões de revistas, tive notícia de outras tentativas, inclusive brasileiras e tudo isso me incentivou na guerra pela publicação dos Ecomen.
COMO eu não era o ilustrador e a ilustradora (após outra colaboração em algumas tirinhas), aposentou-se, os Ecomen ficaram por muito tempo restritos à história inicial, apesar de eu nunca ter desistido, ou deixado de tentar a sua publicação. Todas as editoras brasileiras, muitas estrangeiras e dezenas, ou centenas de empresas foram contatadas em busca de apoio financeiro para a publicação da história original e o desenvolvimento das novas e só agora apareceram alguns parceiros (Ingressoverde e o portal Aprenda.bio)
COM  O DESENVOLVIMENTO da internet e das redes sociais, pude divulgar melhor os Ecomen. Website, blog, Twitter, Facebook...só falta o canal no You Tube que virá em breve.
NO FIM DAS CONTAS, tive que me virar e começar a desenhar, eu mesmo, minhas histórias, além de tudo o mais ligado à divulgação. Fiz uma “redução” da história original, para participar de um concurso da Abril (onde foram premiados quadrinhos que nunca foram a lugar nenhum), outro da Oi e participei mais de uma vez do Anima Serra, em Teresópolis.
FOI AÍ QUE eu percebi que dava pra encarar “O Ataque das Superbactérias” e ir publicando as páginas no Facebook.
CONTINUO EM BUSCA de apoio financeiro mas agora sei que posso continuar fazendo minhas HQs, so-zi-nho!!!
OUTRO INCENTIVO à continuidade é a quantidade de ONGs e outras instituições que, hoje, vivem de apoios e patrocínios de empresas estatais, privadas e órgãos do governo.
COMO EU IMAGINAVA há 22 anos atrás, é só uma questão de tempo para os Ecomen se tornarem o que sempre buscaram ser: um canal de comunicação para a educação ambiental infantil!

VEM AÍ a terceira história e muito mais!

sábado, 7 de dezembro de 2013

Ecomen correndo contra o tempo...

Desde 1991, quando criei os Ecomen, busco apoio financeiro para produzir novas HQs e desenhos animados. São 22 anos de trabalho, que se completam neste Dezembro, sem nenhum apoio de nenhuma empresa, nenhuma instituição filantrópica, ou órgão do governo, seja no Brasil, ou fora.

Sempre me pareceu óbvio o raciocínio que me levou a criar os Ecomen -  educação é mais fácil de ser assimilada na infância. Por isso, educação ambiental deve ser dirigida a crianças. Além disso, educar contando histórias é uma forma muito mais prática e eficiente de fazer com que a educação seja assimilada!
Pensando assim, concluí que era apenas uma questão de pouco tempo para os Ecomen se tornarem o ícone máximo da educação ambiental. Eu estava totalmente errado, "viajei na maionese"!

Ao longo de todo esse tempo busquei, ininterruptamente, editoras para publicar revistas, apoio de empresas dos mais variados ramos da iniciativa privada e estatais, tentei patrocínios em órgãos públicos, apresentei o trabalho a diversas pessoas que poderiam ter alavancado os recursos necessários...e nada.

Participei também, de todos os "Animas" possíveis e outros concursos. Lei Rouanet? Lei Rouanet serve é para dificultar, com burocracia e despesas, o acesso a patrocínios. Se você busca patrocínio, é porque não tem dinheiro pra gastar! E os patrocínios, desse jeito, acabam indo para os bolsos das "celebridades" e dos golpistas, fazer o quê? A coisa é tão complicada que existem pessoas que trabalham "formatando propostas" para candidatos à Lei Rouanet! É uma vergonha.

Isso tudo aconteceu desde que fiz a primeira história com papel, tinta e a minha amiga Lis Ruiz, nos tempos pré informáticos.

Com o aparecimento da internet fiz o primeiro website e com as redes sociais, resolvi criar novas histórias, atualizar o traço e divulgar os Ecomen através do Twitter, Facebook e deste blog. Em pouco tempo, o resultado tem sido animador em termos de divulgação.

Após 22 anos, eu esperava já ter formado uma primeira geração de "Ecomenicos", pelo menos, o que teria acontecido caso o Guaraná Brahma, não tivesse desistido de bancar um projeto promocional que apresentei a eles, para a Rio 92. Mas isso é passado.

Agora produzo minhas histórias regularmente e venho fazendo minha divulgação da mesma forma. Algumas possibilidades vem surgindo e a humanidade talvez já esteja preparada para entender os Ecomen.

Ajudem a divulgar os Ecomen. Eles não pretendem dizer a ninguém o que fazer, apenas dar exemplos e mostrar através de histórias infantis, as consequências das atitudes humanas que agridem o planeta e destroem a natureza. Cada um que decida o que fazer depois.




sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Ecomen - Do texto a publicação de cada página.

As histórias dos Ecomen são pura ficção. Algumas referências a fatos da vida real poderão aparecer ocasionalmente, mas a tônica é fantasia total. Afinal o público alvo são as crianças.

Para cada nova história, sempre dentro do tema preservação do meio ambiente, cria-se uma situação de  risco para alguém, ou alguma coisa, tendo como agente o vilão W.C. Poluente.

Com  uma linguagem bem simples e direta os fatos se sucedem. Aparecem os heróis, Tronk, Ventor e Aquat, que descobrem o vilão e resolvem o problema. O vilão eventualmente poderá ser preso pelos heróis.


Cada história é desenvolvida  em cima dessa idéia básica inicial. Quadro por quadro é descrito e os diálogos são criados neste momento. Nesta fase define-se também o número de páginas e passa-se a trabalhar distribuindo a história entre elas.

Com o roteiro e diálogos prontos, cada quadro é desenhado em "grafite", simulado com uma Wacon em Photoshop (esse "grafite" vem se tornando cada vez mais simples, a cada quadro que é desenhado).

Pronto o "grafite" de cada quadro, importa-se a imagem para um programa que trabalhe com desenho vetorial (Corel Draw). Os fundos, o traço, cores, balões e texto são feitos diretamente nesse programa e os quadrinhos prontos montados sobre um diagrama básico de página. São diversas as variações de formatos e tamanhos dos quadrinhos.
Com todos os quadros prontos e colocados na página, ela pode ser transformada em imagem rasterizada e publicada em qualquer meio digital.

Durante o processo de desenho, define-se como serão os quadrinhos e os balões de texto são colocados de forma que não interfiram  no desenho. Para isso o texto dos diálogos, muitas vezes, é alterado para se adaptar a um espaço determinado.

Assim são feitas as histórias em quadrinhos dos Ecomen.